Data: 08/05/2012
Estudos da CEPAL mostram a exclusão de gênero na TI Foto: Nei Bomfim/SPM
Reunião da Mesa Diretiva da
Conferência Regional sobre a Mulher, encerrada na 6ª-feira, 04/05,
mostra que informatização é chave para avanço; relação é tema da 12ª
conferência em 2013
A 47ª Reunião da Mesa Diretiva da Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, da Comissão Econômica para América Latina e Caribe - CEPAL, realizada na Cidade do Panamá entre os dias 3 e 4 de maio, apontou que a tecnologia de informação (TI) é chave para o empoderamento da mulher, desde que se supere a chamada " barreira digital".
Esta relação TI/ avanço de gênero será o tema central da 12ª Conferência Regional sobre a Mulher, que acontecerá em 2013, na República Dominicana.
A reunião no Panamá foi dirigida pela ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, que preside o órgão diretivo até 2013.
INDUSTRIA: UMA MULHER, QUATRO HOMENS
Os dados que sustentam este diagnóstico da barreira digital foram expostos por Néstor Bercovich, do Projeto Sociedade da Informação da Divisão de Desenvolvimento Produtivo e Empresarial da CEPAL, e por Magaly Pineda, diretora do Centro de Pesquisa para a Ação Feminina (CIPAF) da República Dominicana.
Segundo a CEPAL, as pessoas que usam internet na região (dados de 2011) totalizam 235 milhões, ou 39,5% da população. "As taxas de acesso a computador e internet são de 15% e 7% respectivamente, tomando a média de 14 países da América Latina", conta Bercovich.
Esta condição crucial da TI para o avanço da mulher na região é uma realidade oscilante. Assim, de um lado, segundo Bercovich, a indústria da TI no Brasil emprega apenas uma mulher a cada quatro homens (ou seja, 20%); já outro dado levantado pelo mesmo projeto a partir de um estudo empírico em 12 países da região evidencia que uma vez que se nivelem emprego, educação e rendimentos entre os sexos, a mulher resulta mais ativa que o homem como usuária das ferramentas digitais.
A TI NOS LARES
A 47ª Reunião da Mesa Diretiva da Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, da Comissão Econômica para América Latina e Caribe - CEPAL, realizada na Cidade do Panamá entre os dias 3 e 4 de maio, apontou que a tecnologia de informação (TI) é chave para o empoderamento da mulher, desde que se supere a chamada " barreira digital".
Esta relação TI/ avanço de gênero será o tema central da 12ª Conferência Regional sobre a Mulher, que acontecerá em 2013, na República Dominicana.
A reunião no Panamá foi dirigida pela ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, que preside o órgão diretivo até 2013.
INDUSTRIA: UMA MULHER, QUATRO HOMENS
Os dados que sustentam este diagnóstico da barreira digital foram expostos por Néstor Bercovich, do Projeto Sociedade da Informação da Divisão de Desenvolvimento Produtivo e Empresarial da CEPAL, e por Magaly Pineda, diretora do Centro de Pesquisa para a Ação Feminina (CIPAF) da República Dominicana.
Segundo a CEPAL, as pessoas que usam internet na região (dados de 2011) totalizam 235 milhões, ou 39,5% da população. "As taxas de acesso a computador e internet são de 15% e 7% respectivamente, tomando a média de 14 países da América Latina", conta Bercovich.
Esta condição crucial da TI para o avanço da mulher na região é uma realidade oscilante. Assim, de um lado, segundo Bercovich, a indústria da TI no Brasil emprega apenas uma mulher a cada quatro homens (ou seja, 20%); já outro dado levantado pelo mesmo projeto a partir de um estudo empírico em 12 países da região evidencia que uma vez que se nivelem emprego, educação e rendimentos entre os sexos, a mulher resulta mais ativa que o homem como usuária das ferramentas digitais.
A TI NOS LARES
Entre estes extremos, a realidade é a da costumeira exclusão de gênero.
Assim,
análises apresentadas a partir de informes de acesso e uso à internet
em seis países latinoamericanos entre 2005 e 2007 mostram a desvantagem
feminina. As mulheres têm menor acesso e menor uso que os homens, sendo
que a distância entre ambos aumenta ainda mais quando se foca o uso.
Magaly, do CIPAF,
citou pesquisa nacional dominicana de 2007, realizada pelo Escritório
Nacional de Estatísticas. "Vimos que 62% das casas que têm o homem como
cabeça de família acessam as Tecnologias de Informação e Conhecimento
(TIC, na terminologia usada no estudo), enquanto que naquelas com a
mulher como chefe, apenas 38% conta com este acesso. Esta lacuna aumenta
quando os lares são encabeçados por mulheres com um menor nível de
educação, desempregadas ou mais idosas."
RESULTADO DA DESIGUALDADE
RESULTADO DA DESIGUALDADE
Esta desvantagem feminina é maior nas
cidades do que no campo, segundo os dados apresentados por Bercovich. E
cresce com o avanço etário. "Na América Latina e Caribe o fato de que
menos mulheres têm menor acesso e usam menos as tecnologias da
informação que os homens é resultado direto da desigualdade na educação,
no emprego e nos salários", afirma o pesquisador.
Já com relação à natureza do uso, os homens recorrem majoritariamente à internet com propósitos de divertimento e de compras, enquanto os objetivos das mulheres se prendem mais à educação e comunicação.
Já com relação à natureza do uso, os homens recorrem majoritariamente à internet com propósitos de divertimento e de compras, enquanto os objetivos das mulheres se prendem mais à educação e comunicação.
Confira a íntegra da apresentação dos estudos
Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Presidência da República – PR
Nenhum comentário:
Postar um comentário